“Tem gente tão imbecil, tão ignorante, que ainda fala”.

Tem gente que ainda tem a coragem de falar que o Presidente Luis Inácio, "mal fala o português". Bah, quanto preconceito! Com sua língua presa, sua fala ‘bitata’ e sotaque nordestino, o Presidente, na verdade fala bem. Bem aquilo que deve ser falado. Falam por aí que o Presidente é um populista (ah, eu adoro os populistas!). Que seu sucesso deve-se ao fato de que fala apenas "aquilo que o povo quer ouvir". Está errado isto? Ora, se acreditamos que "a voz do povo é a voz de Deus", então porque não acreditar, que os ouvidos do povo sejam também os ouvidos de Deus?

Quem, se pudesse escolher, entre um discurso do velho FHC e um do atual Presidente, escolheria o primeiro? Ninguém. A menos que o fizesse por ideologia. (Ideologia, para os neoliberais é defeito. Quando de esquerda). Quem deixaria de ouvir o Presidente Luis Inácio, o Rei da Oratória, para ouvir o blá-blá-blá sem conteúdo do ‘harvardiano’ FHC?

O Presidente Luis Inácio é o Mago dos discursos. (Porque será que Obama acha que ele "é o cara"?). Os discursos do Presidente são imelhoráveis, mesmo que sejam de improviso. É necessário ser muito besta para querer fazer reparo a um discurso de nosso Presidente.

Mas é que eu sou muito besta e quero fazer um.

Quando o Presidente disse que "o Brasil se divide entre aqueles que tiveram chance e aqueles que não tiveram chance", penso que devesse ter dito "que o Brasil se divide entre aqueles que tiveram chance e aqueles que, agora estão tendo uma".

Uma chance chamada Bolsa Família.

Tem gente tão imbecil, tão ignorante, que ainda fala que o Presidente "não tem estudo, não tem diploma’. Tem gente tão imbecil, tão ignorante, que se coloca contra a política de cotas nas Universidades. Tem gente tão imbecil, tão ignorante, que criticou a criação da UERGS, apenas porque foi criada por Olívio Dutra, do PT.

Mas, não se enganem, tem gente ruim, que não é tão imbecil, nem tão ignorante, que, quando o Presidente diz que "o fato de o Brasil ter o José Alencar e eu na Presidência não é convocação para as pessoas não estudarem, pelo contrário, todos têm que estudar cada vez mais", teme, pois percebe o que ele está dizendo.

Percebe que pela vontade do Presidente, que é um populista e portanto representa a vontade do povo, que, já falamos no começo, é portanto a vontade de Deus, logo, logo, num futuro não muito distante, os brasileiros negros e os brasileiros pobres estarão disputando com os brasileiros brancos e os brasileiros ricos, em igualdade de condições.

Graças ao populismo, graças ao presidente populista e seu "Bolsa Família", que mantém as crianças na escola.

Vivam o populismo, as políticas públicas e a popularidade do Presidente. Viva o ‘Bolsa’. E viva eu, que já não falo, só escrevo.

Aqui no Somos todos torcedores.

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